quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Babá eletrônica

Uma vez fui visitar uma conhecida que havia tido filho já fazia um ano e meio e eu não o conhecia!

O bebê era lindo, risonho, simpático, amável. Depois de dez minutos que estávamos falando, minha amiga disse: “vou ligar a babá eletrônica para podermos conversar tranquilas”.

Fiquei curiosa: será que é um novo produto no mercado? Em um minuto ela ligou a TV, colocou em um canal que estava passando desenhos, arrumou o filhinho bem na frente da TV e comentou: “Ele adora esse desenho! E para mim é um sossego! Ele fica quietinho a tarde toda, chega até a dormir na cadeirinha”!

Fiquei meio sem graça para continuar a conversa e permaneci quieta por uns instantes pensando: Quanto tempo precioso tanto à mãe quanto o filho estavam perdendo. E que relação tão única e prazerosa a TV estava roubando deles!

Sei que tem dias que nós mães ficamos exaustas, inclusive, muitos acidentes domésticos são evitados se a mãe estiver bem, alerta, presente. E algumas horas de descanso são fundamentais.

O que precisamos prestar atenção é, quando o ato de ligar a TV se transforma em um hábito, em uma rotina nossa que estamos impondo aos nossos filhos.

A Associação Americana de Pediatria, desde 1999, sugere que crianças com menos de dois anos fiquem longe das TVs e que a interação com a família em brincadeiras simples como cubos coloridos, por exemplo, interessam aos bebês muito mais que elaborados desenhos na telinha.

De acordo com estudos divulgados pela versão online da revista científica “Pediatrics”, crianças pequenas que assistem a muitas horas de TV podem ter atraso no desenvolvimento da fala e da coordenação motora, além de diminuir o convívio família.

Os pais conversam menos se a TV estiver ligada e o bebê chega a ficar sozinho muitas horas, apenas com a companhia da TV.

Esses estudos são excelentes para nos alertar e nos orientar, mas um e-mail que recebemos de uma internauta Luciana resume as conclusões de anos e anos de pesquisa: "resolvi brincar de criar histórias com minha filha Laura de 3 anos. Pensei que ela não iria achar graça. Afinal vivemos num mundo tão moderno com TV, DVD, internet...Mas ela amou! Foi muito bom ver tanta criatividade , tanta pureza e inocência".

Então, quando você for ligar a TV pense uns minutos e faça a experiência, como a nossa internauta Luciana. Leia, brinque, divirta-se com seu filho. Veja a sensação que esses minutos lhe trarão e perceba se a sua participação mais de perto também irá tornar seu filho uma criança mais feliz!

Bom divertimento.

Notícias relacionadas:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/992566-bebes-de-ate-2-anos-nao-devem-assistir-tv-dizem-pediatras.shtml

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Professores, os primeiros heróis de nossos filhos

Esta semana que passou, tivemos dois dias muito importantes: Dia da criança e dia do professor.

Para comemorar ambos, fui ao cinema com minha filha assistir "Uma professora Muito Maluquinha", inspirado no livro com o mesmo nome, do escritor Ziraldo.

Ao sairmos da sessão, minha filha, com sorriso largo e com aquele brilho nos olhos tipicamente infantil, me disse imediatamente: “Vamos assistir de novo? Adorei”!

Fiquei muito feliz, pois em época de internet e de todos os aparatos tecnológicos oferecidos no mercado, confesso que um filme que retrata a década de 40 ter fascinado minha filha me surpreendeu.

Isso mostra que a criança, tanto a que vive hoje, como a que viveu há 70 anos, se encanta com o conhecimento, com a escola, com os amiguinhos... E que o amor aos professores e à escola é levado para toda a vida.

E não dá para não pensar no tema da educação no Brasil e como ela é mal tratada. Li um artigo do jornalista Washington Novaes, no jornal O Estado de S.Paulo que reuniu alguns números, no mínimo, assustadores: entre 128 países o Brasil está em 88º lugar nos índices de educação. Temos 18,43 milhões de analfabetos. Em nossa população, 44% não têm conhecimentos necessários para leitura; 46% para a escrita e 57% para a Matemática. Só 12% dos brasileiros entre 25 e 34 anos têm curso superior.

Há muito trabalho a ser feito para que esses números possam melhorar e, consequentemente, o futuro da família brasileira. Afinal, quem conclui o curso superior tem renda média 156% maior que a das pessoas que não frequentaram a faculdade.

O que nós mães, pais, tias, avós podemos fazer? Como diz um ditado chinês: "se queremos mudar um país, temos que começar pela nossa casa".

Então, proponho duas ações bem fáceis. A primeira é uma sugestão do próprio Ziraldo: "A lição de casa deveria ser escrever um diário. Escrever sobre si, sobre o dia, pensar", garante o escritor.

Dica que se deve levar em conta, afinal, Ziraldo já vendeu mais de 7 milhões de livros infantis! Quem sabe você além de ficar sabendo o que acontece com seu filho diariamente, você descobre um futuro escritor em casa!

A outra ação proposta é: ler em família , pelo menos três páginas por dia, de um livro que as crianças se interessem e perguntar depois o que sentiram, acharam, aprenderam...

Ambas atitudes são simples, mas ao mesmo tempo importantíssimas, para aproximar pais e filhos, ao mesmo tempo que estimulam a leitura, a escrita, a criatividade... Faça isso e depois conte para nós como foi. Vamos dividir essa experiência e fazer a nossa parte.

Boa leitura!

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A preciosa hora do café da manhã

Hoje, quando li nos jornais que algumas crianças no Rio Grande do Sul tiveram lesões na boca e língua após tomarem Toddynho , me interessei pela reportagem por diversos motivos.

Primeiramente quis saber exatamente o que havia ocorrido. De acordo com um representante da PepsiCo, fabricante do achocolatado, houve falha em uma máquina e algumas unidades, ao invés de Toddynho, tinham uma mistura de água e detergente com a possibilidade de ter soda cáustica.

Segundo representantes da empresa, o problema ocorreu em um lote de 80 unidades, mas a Secretária de Saúde do Rio Grande do Sul recomenda não consumir o produto até as análises serem concluídas.

Mas tudo tem dois lados. É inegável o quanto esses produtos prontos nos ajudam, isto é, são práticos, nos poupam tempo e resolvem muitas situações de “aperto”. Por outro lado, acabam nos “roubando” um precioso tempo que poderíamos ficar com nossos filhos.

Por exemplo, ao acordar é mais fácil pegarmos uma caixinha de um produto pronto e darmos aos nossos filhos enquanto fazemos outra coisa. Naquele momento, nos desconectamos da criança e a deixamos lá, sentadinhas tomando “um Toddynho”.

E olha que na linha de montagem da fábrica em 24 horas é produzido 1,1 milhão de unidades deste achocolatado!

Aproveitando essa notícia, gostaria de fazer uma proposta para as mães que preferem produtos prontos. Tentar achar mais tempo para, por exemplo, participar da hora do café da manhã com o filho. Voltar a perguntar o que quer de café, se quer leite frio, quente, com pouco chocolate, com açúcar, ou sem...

Enfim, ouvir seu filho, saber do que ele prefere. Será um ótimo exercício para ambos. Ele por aprender a falar, escolher. E você a ouvir, prestar atenção, valorizar aquele momento.

E não tem coisa mais gostosa do que ouvir: “mãe, você faz o melhor café da manhã do mundo”! Com certeza isso nós não iremos encontrar em nenhuma caixinha disponível no supermercado.

Notícias relacionadas:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/986452-toddynho-saiu-de-fabrica-na-grande-sao-paulo-com-detergente.shtml

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,notificacoes-sobre-problemas-com-toddynho-no-rs-chegam-a-29,781668,0.htm

http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,372326,Toddynho+saiu+da+fabrica+com+detergente+diz+PepsiCo.aspx

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rs/pepsico-afirma-que-houve-falha-no-caso-toddynho/n1597259895401.html

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5398922-EI306,00.html


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