segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Professores, os primeiros heróis de nossos filhos

Esta semana que passou, tivemos dois dias muito importantes: Dia da criança e dia do professor.

Para comemorar ambos, fui ao cinema com minha filha assistir "Uma professora Muito Maluquinha", inspirado no livro com o mesmo nome, do escritor Ziraldo.

Ao sairmos da sessão, minha filha, com sorriso largo e com aquele brilho nos olhos tipicamente infantil, me disse imediatamente: “Vamos assistir de novo? Adorei”!

Fiquei muito feliz, pois em época de internet e de todos os aparatos tecnológicos oferecidos no mercado, confesso que um filme que retrata a década de 40 ter fascinado minha filha me surpreendeu.

Isso mostra que a criança, tanto a que vive hoje, como a que viveu há 70 anos, se encanta com o conhecimento, com a escola, com os amiguinhos... E que o amor aos professores e à escola é levado para toda a vida.

E não dá para não pensar no tema da educação no Brasil e como ela é mal tratada. Li um artigo do jornalista Washington Novaes, no jornal O Estado de S.Paulo que reuniu alguns números, no mínimo, assustadores: entre 128 países o Brasil está em 88º lugar nos índices de educação. Temos 18,43 milhões de analfabetos. Em nossa população, 44% não têm conhecimentos necessários para leitura; 46% para a escrita e 57% para a Matemática. Só 12% dos brasileiros entre 25 e 34 anos têm curso superior.

Há muito trabalho a ser feito para que esses números possam melhorar e, consequentemente, o futuro da família brasileira. Afinal, quem conclui o curso superior tem renda média 156% maior que a das pessoas que não frequentaram a faculdade.

O que nós mães, pais, tias, avós podemos fazer? Como diz um ditado chinês: "se queremos mudar um país, temos que começar pela nossa casa".

Então, proponho duas ações bem fáceis. A primeira é uma sugestão do próprio Ziraldo: "A lição de casa deveria ser escrever um diário. Escrever sobre si, sobre o dia, pensar", garante o escritor.

Dica que se deve levar em conta, afinal, Ziraldo já vendeu mais de 7 milhões de livros infantis! Quem sabe você além de ficar sabendo o que acontece com seu filho diariamente, você descobre um futuro escritor em casa!

A outra ação proposta é: ler em família , pelo menos três páginas por dia, de um livro que as crianças se interessem e perguntar depois o que sentiram, acharam, aprenderam...

Ambas atitudes são simples, mas ao mesmo tempo importantíssimas, para aproximar pais e filhos, ao mesmo tempo que estimulam a leitura, a escrita, a criatividade... Faça isso e depois conte para nós como foi. Vamos dividir essa experiência e fazer a nossa parte.

Boa leitura!

Outras informações: www.alomamae.com.br
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